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Energia Solar On-Grid: Guia Completo sobre Funcionamento, Vantagens e o Novo Cenário Regulatório (Lei 14.300)

Engenheiros instalando painéis solares em um telhado com estratégias de energia renovável, utilizando ferramentas e tecnologia avançada.

Basicamente, o sistema de energia solar on-grid funciona sendo integrado à rede elétrica convencional. Durante o dia, os painéis solares captam a luz do sol e geram eletricidade em corrente contínua (CC). Essa energia passa pelo Inversor Solar, que a converte em corrente alternada (CA) para uso imediato em residências e empresas. O Inversor também harmoniza o sistema com a rede pública.   

O excedente de energia gerado é enviado para a rede elétrica, gerando créditos que podem ser acumulados e utilizados em momentos de menor produção, como à noite ou em dias nublados.

Assim, a rede elétrica serve como uma espécie de “reserva” para garantir que você sempre tenha energia disponível, mesmo quando a geração solar for insuficiente. 

Toda essa troca é medida por um Medidor Bidirecional, equipamento essencial instalado pela concessionária para registrar tanto a energia consumida da rede quanto a energia excedente injetada.   

Como funciona o sistema de compensação de créditos?

Quando o sistema de energia solar on-grid gera mais energia do que se consome, conforme vimos, o excedente é enviado para a rede elétrica, gerando créditos. Eles ficam registrados na sua conta de luz e podem ser descontados da sua fatura mensal — inclusive para compensar o Custo de Disponibilidade ou o Fio B.

O sistema de compensação de créditos é regulamentado pela ANEEL, especificamente pela Resolução Normativa 1.000/2021. É verdade que os créditos podem abater encargos, mas é crucial entender que a Lei 14.300/2022 (o Marco Legal da Geração Distribuída) estabeleceu a tarifação progressiva do Fio B (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD) sobre a energia injetada na rede. 

Esses créditos podem se acumular por até 60 meses e ser aproveitados, inclusive, em outras propriedades, desde que sejam do mesmo titular.   

Qual é a diferença do sistema on-grid para o off-grid?

Diferentemente do on-grid, o sistema off-grid funciona de forma totalmente independente da rede elétrica. Ele utiliza Bancos de Baterias Estacionárias para armazenar a energia excedente e um Controlador de Carga para proteger esses equipamentos. 

Esse sistema é ideal para locais remotos ou onde a rede elétrica não chega. É uma solução mais autônoma, mesmo que demande mais manutenção.   

Apesar de ser mais caro, por ser necessário investir nas baterias solares, e de não ser possível se beneficiar dos créditos, já que não há injeção na rede pública, o sistema off-grid garante independência energética e liberdade em relação às tarifas e suas variações.

É importante notar que o mercado já oferece a solução de Sistema Híbrido, que utiliza o Inversor Híbrido e baterias de back-up. Esse sistema consegue operar no modo Off-Grid durante uma queda de energia da concessionária, resolvendo a principal desvantagem da autonomia do On-Grid puro.   

Veja também: por que investir em usinas solares?

Quais são as vantagens e desvantagens do sistema on-grid?

O sistema on-grid fornece créditos de energia que, além de deixar você com total segurança no uso de energia solar, ainda oferece o potencial de redução do valor da conta de luz, que pode chegar a 95% de economia. Mas, além dessas, temos outras vantagens — e desvantagens também. Vamos entender!   

Vantagens

Vamos começar entendendo os benefícios do sistema on-grid!

Dispensa a utilização de sistemas de cargas de baterias 

No sistema on-grid, a energia excedente é enviada diretamente à rede elétrica, eliminando a necessidade de baterias para armazenamento. Isso reduz custos e simplifica a manutenção, já que baterias são caras, têm vida útil limitada (aproximadamente 10 anos) e precisam ser trocadas eventualmente.

Mais eficiência 

O sistema on-grid demonstra até 30% mais eficiência em relação ao Off-Grid. Isso ocorre porque ele aproveita melhor a eletricidade gerada pelos painéis solares, eliminando as perdas de energia que ocorreriam no processo de carga e descarga de baterias estacionárias.   

Alto retorno sobre o investimento e segurança 

Além da economia de até 95% na conta de luz, o sistema On-Grid apresenta um Retorno sobre o Investimento (ROI) em um período médio de 3 a 5 anos. A segurança do investimento é reforçada pela garantia padrão de mercado, que geralmente oferece 25 anos de cobertura para que a capacidade de geração dos painéis se mantenha em, no mínimo, 80%.   

Projeto mais equilibrado 

Ele é mais simples e fácil de projetar, pois não requer o dimensionamento e a integração de baterias ou de sistemas de gerenciamento de energia armazenada. Assim, o processo de instalação se torna mais rápido, mais econômico e com menos componentes a serem mantidos ao longo do tempo.

Os riscos técnicos são reduzidos por usar a rede da distribuidora 

Estar conectado à rede elétrica oferece uma segurança extra. Em caso de falhas nos painéis solares ou baixa produção de energia — o que é raro — a rede elétrica da distribuidora garante um fornecimento ininterrupto, reduzindo os riscos de quedas de energia e evitando complicações técnicas associadas a sistemas que dependem exclusivamente de baterias.

Desvantagens

Agora vamos conferir as desvantagens do sistema on-grid!

Não é 100% independente 

Embora o sistema on-grid permita o uso de energia solar, ele ainda depende da rede elétrica para fornecer energia à noite ou em dias nublados. Além disso, em casos de quedas de energia na rede pública, o sistema on-grid também fica sem funcionar (nas condições adversas citadas acima), o que limita a autonomia do usuário. Esta é a principal desvantagem que o Sistema Híbrido visa solucionar.   

Pagamento do custo de disponibilidade (o mínimo pelo uso da rede) 

Mesmo que você gere a maior parte da sua energia com o sistema solar, é necessário pagar o Custo de Disponibilidade. Além disso, a nova Lei 14.300/2022 impacta a compensação. 

A cobrança gradual do Fio B (TUSD) sobre a energia injetada na rede é um custo regulatório que deve ser considerado ao calcular a viabilidade econômica atual. Esse valor é cobrado mensalmente pela concessionária para manter sua conexão ativa à rede elétrica, garantindo o uso e a troca de energia.   

Qual é o custo médio de um sistema residencial? 

Em média, o custo de um sistema residencial gira entre R$ 12 mil e R$ 30 mil, dependendo do consumo mensal e do tamanho do projeto. Esse valor já inclui todos os componentes e a mão de obra especializada.   

Posso instalar em apartamento? 

A instalação física direta é limitada, mas moradores de apartamentos podem se beneficiar da energia solar participando de modalidades como Geração Compartilhada em condomínios solares ou Consórcios de Energia.   

Garanta seu sistema de energia solar

Mesmo com algumas desvantagens, o sistema de energia solar on-grid oferece muitos benefícios, como economia significativa e sustentabilidade para residências, empresas e propriedades. As vantagens superam facilmente os desafios, tornando-o uma excelente escolha para quem busca reduzir custos com eletricidade.

A Descarbonize Soluções está aqui para facilitar seu acesso a esses benefícios. Com a gente, você encontra as melhores soluções para suas necessidades, além de contar com especialistas prontos para ajudar na escolha. Oferecemos tecnologia em energia solar para casa, empresa e até carros elétricos.

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