É importante conhecer os tipos de placas solares disponíveis no mercado antes de iniciar um projeto de sistema fotovoltaico. Entre elas, destacam-se os modelos monocristalinos, policristalinos e de filme fino. Escolher o modelo certo é essencial para alcançar a máxima eficiência energética e garantir um bom retorno sobre o investimento.
Neste post, vamos explorar as características, vantagens e desvantagens de cada tipo de placa solar, além de oferecer dicas práticas para ajudar você a tomar a melhor decisão para sua casa ou negócio.
Comparação entre os tipos de placas solares
Para ajudar você a entender as principais diferenças entre os modelos, preparamos uma comparação com base nos critérios mais relevantes, com as vantagens e desvantagens de cada um deles em um projeto de energia solar.
Placa solar monocristalina
As placas monocristalinas são fabricadas a partir de silício de alta pureza, o que proporciona sua coloração uniforme e acabamento elegante. O processo de produção envolve a formação de um único cristal de silício, o que garante maior eficiência na conversão da luz solar em energia elétrica.
Principais características:
- alta eficiência: varia entre 18% e 21%, e é a tecnologia mais eficiente disponível;
- ideal para residências: é a melhor escolha para áreas com espaço reduzido, como telhados pequenos;
- custo mais elevado: a pureza do material e o processo de fabricação tornam esse modelo mais caro;
- aplicações: residências ou empresas que buscam maximizar a geração de energia em espaços compactos.
Placar solar de filme fino
As placas de filme fino são compostas por camadas finas de materiais semicondutores, como CIGS (cobre, índio, gálio e selênio) ou CdTe (telureto de cádmio). Sua estrutura flexível e leve oferece versatilidade em diversas aplicações.
Principais características:
- eficiência mais baixa: entre 7% e 13%, é a tecnologia menos eficiente;
- custo competitivo: costuma ser a opção mais econômica no mercado;
- flexibilidade: ideal para projetos arquitetônicos inovadores e grandes instalações comerciais;
- aplicações: grandes projetos comerciais, fachadas de prédios e áreas de difícil instalação.
Como as placas solares funcionam?
A energia solar é produzida a partir dos painéis solares, que convertem a luz do sol em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico.
Os fótons (partículas da luz solar) atingem as células fotovoltaicas. Em seguida, os fótons colidem com os átomos do material semicondutor da placa solar e, por fim, os elétrons se soltam dos átomos e se movem para gerar uma corrente elétrica.
As células fotovoltaicas são feitas de materiais semicondutores (como o silício) que, ao serem expostos à luz, geram uma corrente elétrica por meio do efeito fotovoltaico.
Esse processo é o ponto de partida para a geração de energia limpa e renovável, que pode ser utilizada imediatamente ou armazenada em baterias para uso posterior.
Custo inicial e retorno sobre investimento
Em média, o retorno do investimento acontece entre 4 e 5 anos, mas depende de vários fatores, como o valor médio da conta de luz antes da instalação, a complexidade do projeto, os cuidados com os painéis, a empresa contratada e a geração média de energia do sistema, por exemplo.
Durabilidade e condições de uso
A vida útil de uma placa solar é considerável e gira em torno de 25 anos, mas cabe lembrar de que isso varia conforme o tipo e qualidade do painel, as condições climáticas e a manutenção.
Como escolher o tipo de placa solar ideal?
A escolha entre os tipos de placa solar deve considerar diversos fatores, como o perfil do usuário, as condições do local e os objetivos de geração de energia.
Perfil do usuário
- Residencial: de forma geral, painéis monocristalinos ou policristalinos são ideais, mas é necessário considerar o espaço disponível;
- comercial: a depender da escala, placas de filme fino podem ser mais adequadas;
- rural: as policristalinas são frequentemente escolhidas por conta do custo-benefício.
Fatores a considerar
- Espaço disponível: telhados pequenos favorecem placas monocristalinas;
- orçamento: para quem busca economia inicial, policristalinas ou de filme fino são alternativas mais interessantes, porém também demoram um pouco mais para dar retorno;
- objetivos de geração: alta eficiência é crucial para projetos com grande demanda energética.
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